domingo, 21 de novembro de 2010

23 de Setembro - Dia do Orgulho Bissexual !!!

No dia de sua celebração, bissexualidade continua sendo vista com desconfiança

 
 

O termo bissexual continua sendo motivo de chacota tanto para a maioria dos héteros como dos homossexuais. Para ambos, a bissexualidade não passa de um disfarce, um simulacro de um pessoa que não teve coragem suficiente para se assumir gay. Puro preconceitro contra uma sexualidade que é difícil de explicar-se e de localizar, basta olhar a complexidade da grade de orientação sexual de Klein que é expansão da escala de Kinsey que categoriza a história sexual de 0 (indivíduo exclusivamente heterossexual) a 6 (exclusivamente homossexual). Mesmo com tantas tonalidades envolvidas, nesta quinta-feira (23), comemora-se o Dia da Celebração Bissexual.
A data foi criada em 1999 por três ativistas americanos dos direitos bissexuais: Wendy Curry, Michael Page, e Gigi Raven Wilbur. Eles querem chamar a atenção para a chamada de bifobia, ou o seja, a marginalização dos bi tanto por héteros e gays que difundem e acreditam que aqueles que preferem tanto homens como mulheres são pessoas fracas, inseguras e indecisas.
"Depois da rebelião de Stonewall, a comunidade gay e lésbica cresceu em força e visibilidade. A comunidade bissexual também cresceu na força mas de muitos modos somos ainda invisíveis. Também fui condicionado pela sociedade para taxar automaticamente um casal que anda de mãos dadas como hétero ou gay, dependendo do gênero percebido de cada pessoa", diz Wilbur.
Para tanto, até uma bandeira foi feita por Michael Paige, em 1998, nas cores rosa (que significa atração por pessoa do mesmo sexo), azul (atração pelo sexo oposto) e lavanda (atração por ambos os sexos).
Se o estigma de ser bissexual ainda é grande, podemos dizer que muitos artistas famosos têm declarado sua preferência em não ter preferência na mídia. Se esse fato não ajuda a acabar com o preconceito com os bissexuais, pois acabam vistos como homossexuais enrustidos, pelo menos gera visibilidade para aqueles que acreditam que toda forma de amor vale a pena.

Dia 29 de Agosto - Dia Nacional da Visibilidade Lésbica!!!

29 de Agosto, Dia Nacional da Visibilidade Lésbica!!


No ano 1995, no Rio de Janeiro, acontecia o 1° SENALE (Seminário Nacional de Lésbicas). Essa foi a primeira data que no Brasil se reuniram mais de 100 lésbicas de vários estados para debater, pensar e falar sobre as nossas questões enquanto lésbicas.
Para homenagear esse dia que nasceu da resistência e da luta pela construção de um novo modelo de sociedade, é que foi escolhido o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. Porque um Dia de Visibilidade Lésbica?Porque numa sociedade que tem por norma a heterossexualidade, se não mencionamos, se não mostramos que existimos, somos ignoradas:
- o que não se vê não existe
- o que não se conhece dá medo, ódio e desperta fantasias negativas.
Porque um Dia de Visibilidade Lésbica?Porque numa sociedade que tem por norma a heterossexualidade, se não mencionamos, se não mostramos que existimos, somos ignoradas:
- o que não se vê não existe
- o que não se conhece dá medo, ódio e desperta fantasias negativas.



Em outras palavras alimenta a discriminação. Para contrastar esse movimento é que criamos um dia de Resistência e Luta.
Como toda cultura “invisível”, ignorada, pouco conhecida, não tem ainda muitas imagens próprias. Entendemos que para nossa identidade lésbica é fundamental ter modelos próprios e para nossa luta lésbica é fundamental referendar nossa trajetória. Por isto também queremos homenagear aqui algumas mulheres que ajudaram a construir nossa história: Gloria Anzaldúa, Chavella Vargas, Adriane Rich, Cherie Moraga, Clarice Lispector, Rosely Roth, Audre Lorde, K. D. Lang, Alicia D’Amico, Monique Witting, Safina Newbery, Claudia Hinojosa, Martina Navratilova, Felipa de Sousa, Helen de Genares, Cássia Eller, entre outras e outras e outras…Quado as lésbicas são chamadas de “gays” ou de “homossexuais femininos”, está se falando unicamente de uma orientação sexual diferente da norma, mas quando falamos de lésbicas, se acrescenta uma outra conotação. Na sociedade patriarcal, onde o importante sempre é o masculino (pater), um casal de mulheres é, também, um ato de resistência, de rebeldia, de dizer: não queremos ser iguais, não queremos ser como a norma, a sua sociedade não nos interessa. Olhem pra nós, nós sim podemos! Existimos e aqui estamos subvertendo os conceitos e valores de poder e de força que esta sociedade dá as mulheres. 



É por isto que entendemos importante reivindicar a palavra lésbica e o dia da Visibilidade, porque este dia, o 29 de Agosto, é de LUTA, um dia de afirmar nossa rebeldia numa sociedade que não nos contempla, de demonstrar as forças que temos para a construção de um mundo melhor. E é também um dia de FESTA, porque como dizia a feminista Ema Goldman, se não posso dançar, não me interessa tua revolução’.



Historias !!!

SENALE - Seminário Nacional de Lésbicas

SENALE 2006 relatório final

Participação na mesa de abertura A subversão cotidiana – bilíngüe – marian pessah

SENALE 2010 página

Participação na mesa Capitalismo, sexualidades e atitudes políticas, o que isso tem a ver conosco? – bilíngüe – marian pessah